CEEE leva internet de banda larga a mais de 500 estudantes de Candiota

O Governo do Estado, por meio do Grupo CEEE entregou, nesta terça-feira (29), depois de três meses de instalação e testes, o acesso à internet pela rede elétrica a alunos de duas escolas de Candiota. A empresa apadrinhou o projeto Um Computador por Aluno, que leva notebooks a escolas da rede pública. A comunidade escolar dessas instituições, porém, não teria condições de se conectar à rede mundial de computadores sem a obra da CEEE, que interligou, por meio de sua infraestrutura, a sede, em Porto Alegre, até as duas escolas de Candiota. O acesso ocorre pela comunicação por fibra ótica da sede, em Porto Alegre, até a Usina Termelétrica Presidente Médici, em Candiota, e vai por rádio até a torre da prefeitura do município. Também por rádio, é feita a conexão até a escola, onde há um servidor em uma sala separada, que capta o sinal e o injeta pela tomada, por PLC (Power Line Comunication - pela rede elétrica). Em cada sala de aula há um equipamento que faz a distribuição do acesso, sem fio, até os computadores. "Foi um desafio que recebemos há alguns anos para levar sinal digital à comunidades mais afastadas dos grandes centros urbanos. É com muito orgulho que hoje entregamos o resultado deste esforço conjunto entre prefeitura de Candiota, Aptel e CEEE aos estudantes da rede pública", comemorou o chefe da Coordenadoria de Tecnologia da Informação, Paulo de Tarso do Ó Porto, que representou o presidente Sérgio Camps de Morais no evento. As escolas Santa Izabel e Neli Betemps são as únicas do Rio Grande do Sul a receber o projeto por conexão de banda larga via PLC. Outras duas seguirão esse caminho, mas no Nordeste. Ao todo, o projeto Um Computador Por Aluno, do governo federal, beneficiará 150 mil estudantes de 300 instituições de ensino públicas. O objetivo é permitir capacitação do aluno ao mercado de trabalho em condições iguais às dos estudantes oriundos da iniciativa privada. São os primeiras ações diante do computador realizadas por Eliege Machado, de sete anos, aluna da segunda série do Ensino Fundamental da escola Santa Izabel, localizada no assentamento São Miguel. "É a professora quem me ajuda a encontrar o que preciso", afirmou, enquanto começava a mexer na máquina que a acompanhará pelos próximos meses. Para Katia Farias e Caroline França, que não têm internet em casa, o projeto facilitará o caminho para os trabalhos escolares. "Antes buscávamos o material para as tarefas no Telecentro, agora teremos como fazer as atividades no colégio", disse Caroline. A aposentada Maria Odete Machado Molina foi acompanhar o lançamento oficial da novidade na escola em que foi diretora por 25 anos. "Trata-se de um avanço maravilhoso! Cheguei aqui quando a escola era de madeira e usávamos carbono. Depois veio o período do mimeógrafo e agora entramos na era digital", emocionou-se. A experiência conjunta foi saudada pelo prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador, que anunciou lançamento de edital para utilização desta mesma tecnologia disponibilizada pela CEEE para prédios públicos e demais escolas das redes estadual e municipal.

Seminário aborda tecnologia na Educação

Cerca de mil e trezentas pessoas participaram nesta quarta-feira, 16, do 1º seminário de Tecnologia na Educação: Aprendizagem, Empregabilidade e Cidadania. A formação, promovida pelo Governo do Estado, ocorreu no Teatro Bourbon Country, em Porto Alegre, e abordou a utilização de ferramentas tecnológicas para a prática pedagógica, apresentando ações nessa área, como os programas Jovem Digital e Professor Digital. Durante o evento, o secretário da Educação, Ervino Deon, ressaltou que a utilização da informática dentro do contexto pedagógico é imprescindível para a construção de conhecimento. “É importante que os professores se apropriem e utilizem das ferramentas tecnológicas, como ambientes informatizados das escolas, para a elaboração de aulas atrativas, e o Governo do Estado vem contribuindo para isso com programas como o Sala de Aula Digital, Professor Digital e o Jovem Digital, explicou. No encerramento, o secretário anunciou a criação de um fundo de R$ 1,5 milhão para bolsistas do programa Jovem Digital. “A bolsa serve de estimulo aos estudantes, para que possam colocar em prática os conhecimentos adquiridos na formação do programa. Os alunos irão exercer o papel de apoio técnico dentro das salas de aulas digitais das nossas escolas”, declarou. Pela manhã, o seminário contou com palestras do coordenador Editorial da TV Cultura de São Paulo, Carlos Seabra. Também foram realizados painéis sobre o impacto da Tecnologia na Educação do Século XXI, com o diretor de educação da Microsoft Brasil, Emiliano Munaro, o gerente da Cisco Systems, Ricardo Santos, e o gerente de educação da Intel, Rubem Saldanha. À tarde, os participantes puderam ouvir o painel sobre Educação Digital, realizado pelo consultor educacional da Fundação Bradesco, Marco Telles, e pela diretora operacional do Comitê para Democratização da Informática, Cinthya Game. Ainda ocorreu um painel sobre o tema Aprendizagem, Empregabilidade e Cidadania, que, além da presença do secretário Ervino Deon, contou com a participação do diretor presidente da PROCERS, Ademir Piccoli, da presidente da Fundação Pensamento Digital, Marta Voelcker, da presidente do Comitê de Ação Solidária do Governo do Estado, Tarsila Crusius, e do presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet, regional do Rio Grande do Sul (ASSESPRO), Márcio Miorelli. JOVEM DIGITAL O Programa Jovem Digital vai beneficiar mais de três mil alunos das escolas estaduais, que serão qualificados na área da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Entre os conteúdos, estão o aprendizado em sistemas de rede, software e hardware. Após passarem pela formação, os estudantes poderão ser encaminhados para o mercado de trabalho, por meio de parcerias com a Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH) e o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE).

Papel da tecnologia na educação é enfatizado em seminário

“É preciso mudar o modo de ensinar e aproveitar a oportunidade que as tecnologias da informação e da comunicação oferecem nos dias de hoje”. Esse argumento foi defendido pelo coordenador editorial da TV Cultura, de São Paulo, Carlos Seabra, durante o I Seminário de TI na Educação, realizado nesta quarta-feira, 16, em Porto Alegre. Segundo Seabra, a partir da apropriação de tecnologias, educar transformou-se não somente em ensinar, mas também em mostrar melhores caminhos para construção do conhecimento. Para utilizar novas tecnologias no processo de ensino, devemos observar alguns fatores, de acordo com Seabra, tais como: aprender a qualificar os erros dos alunos, reconhecer padrões, saber se comunicar, articular-se em rede, saber pesquisar para ajudar os estudantes no momento da seleção de informações, ter prazer intelectual e formar alunos para serem eternos aprendizes. O consultor educacional da Fundação Bradesco, Marco Teles, explicou que a escola, em especial o professor, desempenha um papel importante da análise das informações obtidas por meio dos suportes tecnológicos. “Antigamente a informação era restrita e confiável, mas hoje ela é abundante e pouco confiável. Portanto, cabe à escola a tarefa de analisar as informações e saber selecionar”, afirmou. Para Teles, a aplicação de tecnologias na educação passa pelas seguintes fases: adoção, adaptação, apropriação e criação. “Os professores e gestores devem encarar essas etapas para aplicar efetivamente ferramentas de TI em práticas pedagógicas”, argumentou. A coordenadora de Educação e Tecnologia do Instituto Ayrton Senna, Adriane Martinelli, apresentou exemplos de educadores que utilizam ferramentas tecnológicas em sala de aula. “Encontramos a partir de ações do instituto experiências positivas que demonstram como é possível aplicar suportes de TI no dia-a-dia. Tanto professores como alunos se apropriam de blogs e outras ferramentas para compartilhar conhecimento, expor dúvidas e selecionar informações”, contou. A parceria entre diferentes organizações sociais para estimular o uso de TI na educação foi enfatizada pela diretora operacional do Comitê para Democratização da Informática, Cinthya Game. “Poder público, iniciativa privada e terceiro setor devem somar forças para incentivar a aplicação de tecnologia na educação. Isso deve ser uma demanda de todos, porque os meios por onde transitam as informações pertence a todos os agentes sociais”, concluiu. Mais de 1,3 mil educadores e gestores educacionais participaram do seminário de TI. A formação foi promovida pelo Governo do Estado, através da Secretaria da Educação (SEC) e da Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul (Procergs).

Governo inicia informatização total das escolas estaduais

A partir do segundo semestre de 2010, o Governo do Estado dará o primeiro passo para a informatização total das escolas da rede estadual de ensino. O projeto-piloto foi anunciado pelo secretário da Educação, Ervino Deon, durante Seminário de TI na Educação, que reuniu 1,3 mil participantes, nesta quarta-feira, 16, no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre. A iniciativa, que será implementada inicialmente em três estabelecimentos de ensino, prevê informatizar toda a gestão escolar, instalar lousas digitais em todas as salas de aula e oferecer notebooks para que os alunos possam utilizá-los nas escolas e em casa para as atividades pedagógicas. - Estamos informatizando nossas escolas para dar acesso aos professores e alunos a novas tecnologias. Apesar disso, precisamos construir novas metodologias e práticas pedagógicas utilizando essas ferramentas para que possam influir diretamente na aprendizagem dos alunos e transformem as escolas em um local agradável para o ensino. É necessário aproveitar melhor a estrutura que o Estado tem disponibilizado aos estabelecimentos de ensino, afirmou o secretário Ervino Deon. Desde 2007, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação, tem dado às escolas acesso a ferramentas de Tecnologia da Informação. No início desta gestão, todas as escolas estaduais receberam pelo menos um computador cada para informatizar a gestão escolar. Nesta etapa, as 30 Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) e a sede da SEC também tiveram seus equipamentos trocados para que toda parte administrativa e de gestão escolar fosse realizada em rede. Com o lançamento do Programa Estruturante Boa Escola para Todos, em 2008, iniciou-se o Projeto Sala de Digital com o objetivo de instalar 1.000 ambientes informatizados em escolas estaduais que ainda não possuíam o espaço. Com investimento de R$ 24 milhões, até abril de 2010, o Governo já implementou 1.142 salas de aula digital, e até o final deste ano, a totalidade das escolas estaduais terá este ambiente informatizado. Além disso, a SEC tem oferecido aos seus professores capacitações em TI por meio dos 30 Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs). Além de informatizar a rede de ensino, o Governo também tem elaborado iniciativas para que alunos e professores possam ter acesso a equipamentos e capacitação na área de TI com maior facilidade. O Programa Professor Digital, que disponibiliza a professores e servidores de escolas financiamento de notebooks com preço menor que o valor de mercado e financiado pelo Banrisul sem o pagamento de juros, atingiu a marca de 25 mil adesões. Para os estudantes, a Secretaria da Educação, em parceria com a Companhia de Processamento de Dados do Estado (Procergs), elaborou o Programa Jovem Digital para qualificar profissionalmente alunos de Ensino Médio de escolas estaduais, proporcionar inclusão digital com alta tecnologia, capacitar pra monitorar laboratórios de informática e auxiliar colegas e professores no desenvolvimento de projetos que envolvam o uso das tecnologias no processo de ensino e aprendizagem. A capacitação, que pode ser feita na área de hardware ou de software e é oferecida por empresas parceiras da área de TI, já iniciou o treinamento de 1.500 alunos da rede estadual e outros 1.500 estudantes já estão selecionados para a próxima etapa do curso.

Tecnologia na educação chega ao aluno

A tecnologia em benefício do ensino público. Um intercâmbio entre as secretarias da Educação do Rio Grande do Sul e a do Rio de Janeiro, na última quarta-feira, 9, deu o primeiro passo de olho no futuro. É a informatização das instituições pública que compreende escola, professor e aluno. O secretário da Educação do RS, Ervino Deon, juntamente com o diretor-presidente da Procergs, Ademir Picolli, conheceram o sistema de tecnologia voltado ao ensino público desenvolvido no Rio de Janeiro. O encontro aconteceu na sede da Secretaria da Educação, no centro do Rio, e contou com a participação dos secretários cariocas da Educação Sergio Mendes e Júlio Cesar da Hora, subsecretário executivo. - Viemos trocar informações e conhecer a tecnologia aplicada na educação no Rio de Janeiro, explicou Ervino Deon. Conexão Educação, principal programa da Secretaria da Educação do Rio, foi concebido a partir de quatro pilares fundamentais do ensino – diretor, professor, aluno e pais – e está sendo aplicado nas 1.400 escolas do Estado, proporcionando um banco de dados com informações como: matrículas on-line, presença em sala de aula, distribuição da merenda e quadro de horários eletrônicos de cada professor da rede. - Houve um ganho significativo em toda gestão na área da educação como o controle on-line de matrículas, necessidade de professores, formação das turmas e até presença em sala de aula, gerando economia significativa aos cofres do estado”, explica Júlio Cesar da Hora, subsecretário executivo da Secretaria da Educação do Rio. No Rio Grande do Sul, através dos programas Sala de Aula Digital e Professor Digital, o caminho para que a tecnologia avance de forma mais efetiva nas 2.582 escolas públicas já começou a ser percorrido e está em estágio avançado. O próximo passo será a chegada de computadores portáteis (notebooks) aos estudantes, como explica Ervino Deon: - Estamos informatizando todas as escolas e disponibilizando notebook aos professores em condições especiais. A partir de agora, a nossa troca de experiências com o Rio de Janeiro vai proporcionar computador ao aluno dentro da sala de aula, afirmou o secretário. As equipes da área pedagógica e de TI (Tecnologia da Informação) das secretarias da Educação gaúcha e carioca se reúnem nos próximos dias com pauta definida: o computador na sala de aula das escolas do Estado.

Professores do Estado começam a receber notebooks

A preparação das aulas em casa e o auxilio para aplicação das ações pedagógicas na escola são algumas das facilidades a partir da utilização dos notebooks, que já estão sendo entregues aos professores da rede estadual. O programa Professor Digital, que já conta com mais de 20 mil adesões, é uma iniciativa do Governo do Estado, através da Secretaria da Educação, que possibilita aos educadores da rede de ensino pública a aquisição de um computador portátil com pagamentos em até 36 meses, sem juros, através de financiamento direto junto ao Banrisul. Para a professora Simone Rosa Soares, do Instituto Estadual de Educação Gomes Jardim, de Guaíba, o notebook entregue na última quarta-feira, 2, é uma ferramenta de trabalho completa. - Com o notebook poderei administrar e construir minhas aulas, apresentar slides e imagens aos estudantes e desenvolver os planos de aula, sendo uma ferramenta de grande auxilio para o trabalho educacional realizado tanto dentro como fora da sala de aula”, justificou. A professora relatou ainda as facilidades de financiamento que o programa Professor Digital está proporcionando aos educadores da rede pública estadual. “Este programa e as facilidades de aquisição do notebook vieram ao encontro das nossas possibilidades, oportunizando uma maneira fácil, ágil e segura na compra deste computador”, complementou Simone Soares. Na Escola Estadual de Ensino Fundamental República Argentina, em Porto Alegre, a supervisora educacional e vice-diretora, Claudia Rocha, já está utilizando notebook para assessorar os professores. “O computador está me auxiliando no suporte aos professores através de pesquisas voltadas aos projetos pedagógicos, envio de sugestões e planos de aulas, além de ser uma ferramenta de comunicação entre os professores, através dos e-mails, contribuindo inclusive na diminuição do uso de papel”, explicou. Segundo o secretário da educação, Ervino Deon, o grande número de adesões desde o início do programa, dia 10 de maio, reforça a importância da aquisição de notebooks para o exercício profissional de professores. “Com o notebook, os professores poderão elaborar aulas utilizando a mesma linguagem e ferramenta presente no dia-a-dia dos jovens. Nossos educadores estão sentindo a necessidade de se apropriarem de novas tecnologias para ensino. Foi a partir dessa percepção que o Governo do Estado elaborou o programa”, relatou o secretário. Professor Digital O processo para a aquisição dos notebooks pelo programa pode ser feito em qualquer agência do Banrisul, por professores ativos e inativos da rede estadual de ensino. Pelas condições do programa, cada professor poderá financiar um equipamento. A adesão, com a assinatura do contrato de financiamento, deve ser feita até o dia 9 de julho de 2010, data-limite definida pela Secretaria Estadual da Educação para que os professores adquiram o computador. As informações sobre os modelos dos equipamentos estão no site www.professor.rs.gov.br. As operações de crédito já estão pré-aprovadas aos clientes sem impedimentos operacionais e com margem consignável disponível. O banco financia 100% do valor do produto, com prazo para pagamento de 24 ou 36 meses e parcela mensal a partir de R$ 34,89. O processo de liberação do crédito é ágil, seguro e desburocratizado, facilitando a compra do equipamento.

Chega a 20 mil operações para a compra de notebooks

O Banrisul já contratou, desde o lançamento do Programa Professor Digital (10 de maio), 20 mil operações para a compra de notebooks pelos professores e servidores de escolas da rede pública estadual de ensino, e docentes em exercício na Universidade Estadual do RS, que aderiram à iniciativa do Governo do Estado. Os profissionais que ainda não solicitaram o financiamento podem se dirigir a uma agência do Banrisul e solicitar o empréstimo, que não tem nenhum custo para o funcionário. O processo de liberação do crédito é ágil, seguro e desburocratizado, facilitando a compra do equipamento. As operações de crédito já estão pré-aprovadas aos clientes sem impedimentos operacionais e com margem consignável disponível. O Banco financia 100% do valor do produto, com prazo para pagamento de 24 ou 36 meses e parcela mensal a partir de R$ 34,89. Dessa forma, o Banrisul contribui para que os profissionais da educação do Estado tenham acesso a uma importante ferramenta no desempenho da atividade pedagógica.

Inclusão digital já atinge 1,1 milhão de estudantes

Em menos de um ano, a inclusão digital já alcança cerca de 1,1 milhão do total de 1,2 milhão de estudantes das escolas públicas estaduais do Rio Grande do Sul. Das 2,6 mil instituições, 1.550 já contam com internet banda larga gratuita. Nesse universo, mil escolas oferecem novos laboratórios de informática, dentro do Programa Sala de Aula Digital, do Programa Estruturante Boa Escola para Todos. Essa nova realidade, ao custo de aproximadamente R$ 26,8 milhões para os cofres estaduais, só está sendo possível porque o Governo do Rio Grande do Sul, ao eliminar o déficit fiscal verificado nas últimas quatro décadas, recuperou sua capacidade de investir. De acordo com a governadora Yeda Crusius, até o final de 2010 o uso da tecnologia da informação nas escolas estaduais, como recurso pedagógico para aprendizagem dos alunos, será universalizado. "Com a conquista do equilíbrio das contas públicas, o Orçamento do Estado passou a ser real. Há garantia de recursos para qualificar a educação gaúcha, que já esteve entre as melhores do país", afirma Yeda. Ainda segundo a governadora, a reorganização das finanças está permitindo também que o salário-educação (contribuição social da iniciativa privada repassada aos Estados e municípios) seja aplicado exclusivamente na manutenção e desenvolvimento do sistema estadual de ensino. Anteriormente, esses recursos acabavam se misturando a outros no Caixa Único do Estado, contemplando outras finalidades. Viabilizada por meio de convênios, a instalação de internet banda larga nas escolas complementa o Projeto Sala de Aula Digital. As salas digitais são equipadas com mobiliário adequado, rede lógica e elétrica e aparelhos de climatização de ar - infraestrutura a cargo do Governo estadual. A distribuição dos computadores é compartilhada pelo Estado e pela União, por meio do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo), criado em 1997. Além de promover a inclusão digital de alunos e professores e de incrementar as práticas pedagógicas, o programa Sala de Aula Digital proporciona aos alunos ferramentas indispensáveis para a inserção no mundo do trabalho. Cidadãos planetários Na zona rural de Santo Antônio da Patrulha, polo produtor da rapadura, os 143 alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental Jovelino Teodoro são chamados de cidadãos planetários. "Eles estão conectados com o mundo e inseridos na sociedade da informação. Podem obter informações tanto sobre a nossa cidade, quanto da China, de forma muito rápida", diz a diretora, Leandra Adam. A escola recebeu a sala digital, com 10 computadores e internet via rádio, em 26 de outubro de 2009. "Era um sonho antigo que foi concretizado nessa gestão", acrescenta a diretora.